O câncer de rim é incomum (3% de todos os tumores). São mais prevalentes entre os 50 a 70 anos e geralmente são descobertos ao acaso durante um exame radiológico para investigar outros sintomas.
Não há uma causa específica para se adquirir câncer renal. Entretanto sabemos de vários fatores de risco, como idade avançada, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, hemodiálise prolongada, entre outros.
Exames de imagem sempre estão indicados após suspeita de um câncer renal. Geralmente o passo inicial é a ultrassonografia. Depois torna-se imperativo um estudo aprimorado com tomografia computadorizada e, eventualmente, ressonância nuclear magnética. Estes exames têm o objetivo de averiguar com detalhes o tamanho e localização do tumor, a anatomia renal, sua relação com outros órgãos e estruturas, a possibilidade da presença de doença à distância (metástase). Cerca de 70% dos casos recém diagnosticados felizmente estão localizados nos rins.
Não, nem sempre! Alguns nódulos são benignos e a tomografia computadorizada consegue retirar esta dúvida na maioria dos casos, definindo a conduta a ser tomada. Quando a dúvida persiste ou em situações mais específicas, pode-se recorrer a outros exames de imagem ou a uma biópsia do nódulo suspeito.
Sempre que possível, a cirurgia é a primeira opção de tratamento para o câncer de rim. Entre as opções estão a remoção do rim (nefrectomia radical) ou apenas a remoção do tumor com uma margem de tecido saudável, preservando o restante do rim (nefrectomia parcial). As indicações são precisas e devem ser avaliadas individualmente, mas em linhas gerais as nefrectomias parciais são preferíveis e indicadas para tumores pequenos e localizados na periferia dos rins. A retirada completa da lesão ainda em estágio inicial é o único tratamento potencialmente curativo.
Tratamentos alternativos não cirúrgicos são exceção. Em casos avançados, as possíveis condutas incluem: cirurgia citoredutora (remover o máximo de doença visível e possível), cirurgia para metástases (doença fora dos rins), medicações (imunoterapia, terapia-alvo) e radioterapia. Estes tipos de tumores são resistentes a quimioterapia, que apresentam algum grau de resposta significativa em apenas 10% dos casos.
Após o diagnóstico, recomenda-se uma avaliação especializada com Urologista. Nesta avaliação procure levar o máximo de informações referentes ao seu histórico de saúde, juntamente com todos os exames e medicações em uso. Considere levar um familiar ou amigo, para que o máximo de informações sejam absorvidas. E lembre-se que esta doença tem tratamento com ótimas possibilidades de cura na maioria dos casos!
As perguntas mais comuns para câncer de rim