Quando uma pessoa sente incômodo e ardência para urinar, aumento na frequência de micções e a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e também percebe a presença de sangue na urina, que os médicos chamam de hematúria, devem procurar um médico Urologista e investigar as causas desses sintomas.
Sentir esses desconfortos no trato urinário, e também a hematúria, podem ser sintomas de um possível câncer de bexiga. No geral, aproximadamente 75% dos casos deste tipo de tumor são diagnosticados após o paciente detectar o sangramento na urina.
Pode não ser tão grave
O diagnóstico para qualquer tipo de câncer costuma não ser animador, contudo, esse tipo de tumor pode ser tratado e, em linhas gerais, apresenta até 70% de chance de cura, tudo depende da extensão e do grau de agressividade da doença.
A presença do câncer de bexiga, na maioria dos casos, não chega a ser um caso de urgência, antes de qualquer tipo de tratamento, que pode envolver uma cirurgia, o caso deve ser estudado adequadamente. Quando o médico solicita exames e avaliações ele não está perdendo tempo, está buscando definir a melhor conduta para o seu caso.
As chances de cura dependem do estágio (extensão) da doença, os principais tipos de câncer de bexiga são:
Carcinoma urotelial (ou carcinoma de células transicionais): mais comum (90%) e ocorre por alterações na camada mais interna de revestimento da bexiga.
Carcinoma de células escamosas (ou carcinoma epidermóide): ocorrem após infecções e inflamações crônicas na bexiga. Representa 9% dos casos.
Adenocarcinoma: ocorre devido a alteração nas células secretoras da bexiga e é bastante raro.
Fumantes estão em perigo
O câncer de bexiga pode se manifestar em homens e mulheres, porém é mais comum em homens, sendo o segundo tumor urológico mais prevalente no sexo masculino. A incidência do câncer de bexiga aumenta com a idade: sendo raro antes dos 40 anos (menos de 1%).
Existem alguns fatores que incluem as pessoas em situações de risco, principalmente os fumantes. De acordo com um levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da FMUSP em parceria com Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), 65% dos homens e 25% das mulheres que têm tumor de bexiga fumam ou já fumaram em algum momento da vida. Esses dados são baseados nos 800 pacientes tratados pela instituição em apenas 12 meses.
Outros fatores de risco
Outros fatores são exposições ocupacionais a certos agentes químicos, por isso quem trabalha em fábricas de borracha, couro, têxteis ou de pintura precisam estar sempre atentos aos sintomas e desconfortos e realizar exames de rotina frequentemente. Processos inflamatórios crônicos na bexiga como infecções e cálculos também podem provocar os tumores.
Foco no tratamento
Depois de diagnosticado o câncer e definida a conduta para o paciente é iniciado o tratamento que foi determinado pelo médico. Boa parte do sucesso do tratamento de um paciente com câncer de bexiga é motivação e disciplina. Portanto, anime-se!
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