A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que surjam no Brasil mais de 60 mil novos casos de câncer de próstata e sete mil novos casos de câncer de bexiga em 2016, para citar alguns. O aumento do número de casos de câncer de próstata, por exemplo, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, deve-se ao fato de estas regiões deter características mais semelhantes aos países desenvolvidos, entre elas, elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, inatividade física e consumo de carnes processadas (salsicha, presunto, linguiça, carne seca etc.).
O homem com câncer de próstata, por exemplo, tem 95% de chances de se recuperar da doenças se ela for detectada precocemente. Só que para isso ele não pode dispensar as consultas anuais com o urologista para realização dos exames de rotina para homens que são a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) e de toque a partir dos 50 anos ou 40 anos, quando há casos da doença na família.
A dosagem do PSA (antígeno prostático específico), costuma se elevar no organismo em que há presença de tumores de próstata. O exame de toque retal confirma o diagnóstico, pois a partir dele o médico verifica o tamanho dessa glândula e detecta qualquer alteração que relacionada à presença do câncer, como nódulos, endurecimentos ou irregularidades.
O problema é que cerca de dois terços dos homens brasileiros evitam realizar o exame. E quando descobrem a doença, o prognóstico pode não ser tão bom assim. Essa é uma questão de escolha na qual a ciência não pode ajudar. Os avanços da medicina só podem favorecer àqueles que fazem exames com periodicidade e antes de sentirem que a saúde está numa situação que requer ajuda. Pense nisso ao retardar sua próxima consulta.