O câncer de próstata é uma doença que atinge homens, geralmente após os 50 anos, e tem grandes chances de tratamento e cura quando descoberto em estágios iniciais. Após diagnosticado e realizado o tratamento, o paciente é acompanhados em intervalos periódicos por meio de exame de toque retal e com medição do PSA, uma enzina produzida especificamente pelas células da próstata e que alerta para disfunções nesta glândula. O acompanhamento tem por objetivo realizar o controle e confirmar a cura.
A escolha do tratamento é baseada no estágio do tumor, na história médica do homem e também pode ser influenciada, até certo ponto, pelas preferências do médico e do paciente. Esse tipo de câncer pode ser tratado por três métodos padrão: prostatectomia radical, radioterapia ou braquiterapia.
Após uma prostatectomia radical, espera-se que os níveis de PSA não sejam detectáveis, chegando a menos de 0,2 ng/ml em algumas semanas após a cirurgia. É aconselhável aguardar de seis a oito semanas após o tratamento antes de avaliar o valor do PSA, já que a meia vida de PSA no sangue é relativamente longa. O PSA deve ser repetido em intervalos regulares de tempo até 10-15 anos após a cirurgia.
Se houver um aumento no nível de PSA pós-operatório anteriormente indetectável ou estável, será necessário fazer uma busca imediata da doença persistente, recorrente ou metastática. Exames como cintilografia óssea, tomografia computadorizada ou ressonância magnética da pelve, e até mesmo PET Scan podem ser necessários nesses casos.
O câncer de próstata tratado com radioterapia é monitorado de forma diferente após o tratamento, já que a próstata e os linfonodos são conservados. Após a radioterapia, o nível de PSA cai, na maioria dos pacientes, durante o primeiro ano, embora níveis mais confiáveis e estáveis sejam obtidos somente após 2 anos da conclusão do tratamento. Embora se defina como ausência de recidiva bioquímica após a radioterapia sempre que o PSA estiver menor do que 2 + PSA nadir (que é o menor PSA medido após o tratamento), não há um valor absolutamente confiável que indique a presença ou não de células tumorais viáveis nesses casos. Assim, como após a cirurgia, o paciente deve ser monitorado por não menos do que 10-15 anos.
A pesquisa de recorrência de tumor em pacientes após a radioterapia deve incluir o exame de toque retal e o nível de PSA que, caso se mostre elevado, pode requerer exames adicionais para investigação, como uma nova biópsia prostática, ou até mesmo exames de imagem (como cintilografia óssea, tomografia computadorizada ou ressonância magnética da pelve, e até mesmo PET Scan).
A técnica consiste na introdução, na próstata do paciente, de pequenas sementes radioativas, contendo iodo-125. Este material radioativo libera energia gradativamente, irradiando o tumor intensamente e tratando toda a próstata.
Na sequência de seu tratamento, o PSA deve ser verificado nas primeiras seis semanas. Em seguida, ele será verificado pelo menos a cada seis meses durante os primeiros dois anos. Assim como na radioterapia externa, os valores que definem a ausência de recidiva são arbitrários, tornando o PSA um marcador de acompanhamento menos confiável que após a cirurgia.
Acompanhamento médico
Em todos os casos, é a equipe médica que trata o paciente que indicará os procedimentos para o acompanhamento e controle da doença. Os cuidados considerados de acompanhamento são essenciais na fase posterior ao tratamento do câncer.
Os mesmos hábitos saudáveis que previnem o tumor devem fazer parte da rotina de quem já passou pelo tratamento. Para conquistar qualidade de vida, e diminuir o risco do retorno do câncer, o homem deve praticar atividade física regular, assumir uma dieta com pouca ingestão de gordura animal e limitar o consumo de carne vermelha. Além de evitar tais alimentos, deve ser feita a inclusão de alimentos vermelhos, como o tomate. Eles são ricos em licopeno, um poderoso antioxidantem e que contribuem para o bom funcionamento do organismo.
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