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26.03.2015

Câncer de próstata: o que é?

A próstata é uma glândula existente apenas no organismo masculino. Trata-se de um órgão muito pequeno, que fica na parte inferior do abdômen, logo abaixo da bexiga, à frente do reto. A próstata envolve parte da uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis, por onde a urina é expelida para fora do corpo. Na próstata também é produzida uma parte do sêmen, o líquido que contém os espermatozóides.
O câncer de próstata é o tumor mais comum nos homens com idade acima de 50 anos. Os fatores de risco são:

  • idade avançada (acima de 50 anos)
  • histórico da doença na família
  • fatores hormonais e ambientais
  • hábitos alimentares (consumo alto gorduras, pobre em frutas, verduras e vegetais)
  • sedentarismo
  • sobrepeso

No Brasil, cerca de 52 mil homens são diagnosticados anualmente com câncer da próstata. No mundo, é um dos tipos mais comuns de câncer, e sua taxa de incidência é seis vezes maior em países desenvolvidos, quando em relação a países em desenvolvimento.
A doença se fortalece quando o organismo perde o controle sobre as células da glândula prostática, que se multiplicam e crescem.

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Quais são os sintomas?
Como o processo de desenvolvimento deste tipo de câncer é lento, o homem não nota a evolução do mal, que não apresenta sintomas diretamente relacionados. Entretanto, há também casos em que o processo é rápido e o câncer se desenvolve em um curto espaço de tempo, exigindo tratamento imediato para que não haja metástase – ou seja, para evitar ou retardar que o mal se espalhe por outros órgãos do corpo. Quando os tumores alcançam um estágio mais avançado, surgem sintomas mais evidentes:
– dificuldade para urinar
– sensação de que a bexiga não esvazia por completo
– hematúria (sangue na urina)
– dor óssea, especialmente na região lombar (já quando se verifica a presença de metástases, e o grau da doença atinge maior gravidade).

 

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Qual o diagnóstico?

O câncer de próstata pode ser suspeitado de duas formas:

  • exame físico (toque retal)
  • exame laboratorial (dosagem do PSA).

Quando pelo toque se verifica aumento da glândula, ou o valor do PSA se altera, procede-se uma biópsia para analisar se há a presença de tumor. Em caso afirmativo, ele pode ser maligno ou benigno. Sendo maligno, o paciente deverá realizar outros exames de laboratório para que se verifique o tamanho exato, o estágio da doença e a presença ou não de metástases.

Qual o tratamento?
Conforme o tamanho e a classificação do tumor, bem como dependendo da idade do paciente, o tratamento poderá consistir em:

  • prostatectomia radical (que é a remoção da próstata via cirurgia)
  • radioterapia
  • hormonoterapia
  • uso de medicamentos específicos

Em pacientes de idade avançada com tumores de evolução lenta há a possibilidade de acompanhamento clínico sem procedimentos invasivos.

Quais são os cuidados necessários?

  • Em geral, homens fora dos quesitos de risco devem se submeter a exames preventivos a partir dos 50 anos.
  • Afrodescendentes e homens que possuam casos de câncer de próstata na família antes dos 65 anos têm um risco maior de desenvolver a doença. Assim, devem submeter-se a exames a partir dos 45 anos de idade.
  • Homens com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos têm um risco considerável de desenvolverem a doença. Sendo assim, devem submeter-se a exames e acompanhamento médico já aos 40 anos.
  • Caso o resultado do exame PSA normal, de acordo com a avaliação do Urologista, deve ser repetido regularmente.
  • Alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos são fatores decisivos no combate ao câncer de próstata.

É interessante reparar que resultados de exames PSA e toque retal podem ser falsos positivos, ou seja, podem estar alterados sem que haja a presença do câncer. Por isso, é imprescindível o acompanhamento médico regular, aprofundando a avaliação de um possível quadro de câncer de próstata.

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