Este é um assunto complexo e sua resposta dependente de muitas variáveis. Depende das condições clínicas gerais do paciente, das expectativas do paciente, do tipo, tamanho e localização do tumor, entre outros. De um modo geral, as duas principais formas de reconstrução do trato urinário são:
- Neobexiga: reconstruir uma nova bexiga com uma porção do intestino. É um procedimento que demanda mais tempo e acarreta mais riscos, onde o paciente passa a urinar por via natural (uretral). É uma derivação urinária continente, ou seja, onde o paciente tem controle da eliminação da urina.
- Bricker: visa reconstruir um conduto de saída para urina com uma porção de intestino, onde a urina é armazenada por uma bolsa coletora adaptada na pele do abdome (urostomia). Envolve menos riscos de complicações que a “neobexiga”, porém é uma opção incontinente, onde o paciente não tem controle da micção.