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26.03.2015

Câncer de próstata e Impotência: riscos após o tratamento

O exame preventivo do câncer de próstata é composto pela dosagem sanguínea do PSA (antígeno prostático específico), associado ao toque retal , que é feito pelo urologista. Essas duas ações oferecem um diagnóstico precoce. O que todo homem deve ter em mente é que quanto mais cedo tiver o diagnóstico da doença, maiores chances de cura ele terá e o tratamento, por sua vez, será mais simples.

Atualmente muitos pacientes conseguem a cura do câncer de próstata através dessas medidas preventivas. A doença é descoberta antes mesmo de surgirem os sintomas mais comuns e quando já indicam um avanço, como a dificuldade para urinar, sangramento, obstrução urinária, dores na região ou mesmo os sintomas das metástases ósseas.

Na verdade, ainda não se sabe como prevenir o câncer de próstata. Medidas como as citadas são tomadas para que ele seja descoberto a tempo e o paciente tenha chances reais de cura. O que os médicos aconselham quanto à prevenção é em relação à alimentação, que deve ser balanceado, rica em fibras, grãos, proteína magra, frutas, verduras e legumes. Lembrando que o diagnóstico precoce pode garantir de 85% a 90% de chances de cura.

Indicações do exame da próstata
O recomendado é que o PSA e o exame de toque sejam feitos anualmente a partir dos 45 anos, sendo que para aqueles que têm histórico de câncer de próstata na família a idade recomendada é de 40 anos de idade.

Tratamentos e a impotência
A impotência talvez seja o que mais incomoda a maioria dos homens, mas a boa notícia é que nem sempre ela ocorre, vai depender de uma série de fatores individuais. O câncer de próstata interfere diretamente na saúde e na qualidade de vida do homem. Muitos casos são diagnosticados anualmente e o tratamento mais indicado é a prostatectomia radical, que é a retirada total da próstata, para casos em que o tumor está localizado.
Os pacientes devem ser informados sobre tudo que pode ocorrer após a cirurgia, como os riscos de disfunção erétil e incontinência urinária.
Com as novas técnicas cirúrgicas bem mais modernas, esse tipo de cirurgia chamada prostatectomia radical apresenta um pós cirúrgico muito tranquilo e uma evolução bem favorável. Os cirurgiões brasileiros são muito hábeis e a técnica empregada atualmente permite muita exatidão.
O tratamento adicional após a cirurgia vai depender de cada caso, sendo que numa minoria das vezes os médicos necessitam indicar radioterapia, hormônios ou quimioterapia. A decisão final sobre que tratamento seguir será prescrito pelo médico responsável, após as observações feitas pelo patologista.

Disfunção erétil
A prostatectomia radical representa um grande fator de risco para a disfunção erétil, alterações no orgasmo e ejaculação. Porém alguns fatores relevantes podem interferir nas condições do paciente, como a idade em que ele se encontra, de como era sua função erétil antes da cirurgia, a técnica adotada na cirurgia, bem como doenças que podem agravar o caso, como diabetes, hipertensão, aterosclerose, taxas altas de colesterol, fumo e problemas cardíacos. Vale lembrar que pacientes que já possuíam disfunção erétil antes da cirurgia podem ter o quadro agravado.

O exame preventivo feito anualmente, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia pode salvar sua vida. Cuide-se e viva plenamente com mais saúde!